terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Amores vãos...

Turbulências da vida, uma realidade sem cor
De ser feliz, não entendia menos ainda de amor
Levada por arrasto, dentro da alma um vazio
Cais abandonado, açoitava o vento frio
Na vida morna, esqueceu a sensação boa de amar
E numa noite qualquer, alguém veio lhe lembrar
Deu-lhe um novo motivo, na vida, novo sentido
Agora renovada, não mais um livro esquecido.
Eram pura expectativa, ansiavam o momento,
Desligavam-se do mundo, puro encantamento
Paz e emoção assim, nunca pensou existir
Morreu aquela mulher, que esqueceu de sorrir
Mas há surpresas, no dobrar de cada esquina
A mulher que renasceu, chorou feito menina
Cega, de olhos abertos, foi preciso muita coragem
Aceitar que aquele anjo, não passava de miragem
E como num jogo tolo, diversão sem envolvimento
Demonstrou claramente não ter nenhum sentimento
Foi tudo ilusão, carência, qualquer coisa parecida
E ela que havia se achado, ficou outra vez perdida
O que desejou apenas? Fazer e ser feliz demais
Sonhou ser amor. Sonhou.... nada mais.
Foi tudo pura ilusão, nada concretizado
Mas a vida é uma escola, e tudo é aprendizado
Quem sabe por ironia, outra vez, caminho cruzado
Ela tenha que lhe dizer, que já não é mais esperado
Hoje desbravando rumos, com o coração nas mãos
Aprendeu que nessa vida, amores vêm, amores vãos....