quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Somos os respingos de dor
Que alcançam as folhas mais belas
Somos o pouco que sobrou do amor
Querendo as flores mais velhas
Somos o mundo que gira
Tentando esconder as guerras
Entre rostos aflitos e desespero
O mundo não muda o mundo
O tudo que nos resta está fraco
As flores, velhas flores
As folhas, belas folhas
Encontros e desencontros
Tudo se relaciona como um mapa
Mostrando os caminhos entre partidas
Chegadas em horas certas
Já cansamos de sofrer dores repetidas
Apenas deixe se levar pelas incertezas
Que nos mostra a escuridão
Agarrada a um mundo de clarezas
De um povo em meio um rio de perdão

 

[Renato Nadal]

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