Somos os respingos de dor   
Que alcançam as folhas mais belas    
Somos o pouco que sobrou do amor     
Querendo as flores mais velhas    
Somos o mundo que gira    
Tentando esconder as guerras    
Entre rostos aflitos e desespero    
O mundo não muda o mundo    
O tudo que nos resta está fraco    
As flores, velhas flores    
As folhas, belas folhas    
Encontros e desencontros    
Tudo se relaciona como um mapa    
Mostrando os caminhos entre partidas    
Chegadas em horas certas    
Já cansamos de sofrer dores repetidas    
Apenas deixe se levar pelas incertezas    
Que nos mostra a escuridão    
Agarrada a um mundo de clarezas    
De um povo em meio um rio de perdão
[Renato Nadal]
Nenhum comentário:
Postar um comentário