segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Quando você não está...


Este tormento,
esta sede de te amar
Que na alma se encrava em noites nuas
E me mata de prazer,
se devagar
Ledo e terno em meu corpo deságuas
Esta ânsia de te querer,
como te quero
Esta dor violenta e súbita no coração
Que me persegue e devora se te espero
Que me anima e apazigua à tua mão
Esta febre que me aviva a poesia
E que é chama em constante exaltação
E, quando chegas, doce vertigem, euforia
E quando partes, travo amargo a solidão!