quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Você


De uma madrugada fria,
Solitária tanto quando à noite
Que esconde toda a beleza
Que o dia traz ao amanhecer;
Mas com toda essa força
De capacidade para ocultar,
Nessa noite, não-adormecida;
Ou despercebida do erro,
Deixou escapar de seu domínio
Tal beleza, quanto a de um dia
Que nasce com toda a luz,
Com o ar da brisa para acariciar,
Com a canção dos pássaros a embalar,
Mas que, certamente e incomparavelmente,
Deixou escapar Você,
Que me iluminou a vida,
E com as palavras feito uma brisa,
Já embalou meu sono,
Acariciou meus sonhos,
E que fez uma madrugada fria
Se tornar em um novo amanhecer!

*******************

Nenhum comentário:

Postar um comentário